por Marcos Justiniano | abr 27, 2021 | Crenças Nucleares, Desenvolvimento Humano, Desenvolvimento pessoal, Psicologia, Terapia Cognitivo Comportamental
A maneira que percebemos as pessoas, o mundo e a nós mesmos, está relacionada às crenças centrais, enraizadas dentro de cada um! Essas CRENÇAS dão origem a pensamentos, que suscitam emoções e influenciam os comportamentos. Mas o que são estas crenças? Como elas se formam?
O pensamento é um processo psicológico inerente ao ser humano. Nós pensamos sobre tudo e em todos os momentos. Fazemos avaliações e julgamentos sobre tudo o que acontece à nossa volta. Todavia, muitos destes julgamentos podem ser distorcidos, não críticos e parciais.
A percepção que você tem do ambiente à sua volta, das pessoas e de você mesmo, pode estar distorcida e suscitar emoções negativas, comprometendo seus comportamentos.
São os chamados pensamentos disfuncionais, ou seja, que distorcem a realidade, são emocionalmente angustiantes e vão influenciar negativamente seus comportamentos.Esses pensamentos, se originam nas CRENÇAS NUCLEARES, também conhecidas como BÁSICAS e CENTRAIS. São assim denominadas, por que estão enraizadas em nossa psique. Alojadas em nossa memória implícita ou no inconsciente.
O que são essas CRENÇAS?
São compreensões duradouras fundamentais e profundas que a pessoa tem sobre si, as outras pessoas e o mundo à sua volta. Ideias centrais tidas como verdades absolutas, como as coisas são!
Muitas vão chamá-las de LIMITANTES, por que ao darem origem a pensamentos disfuncionais, causam bloqueios, paralisações, desistências, limitações, recheadas por emoções intensas e negativas.
As dificuldades emocionais e o comportamento da pessoa vão girar em torno destas CRENÇAS LIMITANTES!
Mas como estas CRENÇAS SE FORMAM?
As pessoas desenvolvem estas CRENÇAS desde uma idade precoce. No começo da infância, essas ideias sobre as situações, as outras pessoas e sobre si mesmo vão sendo formadas e gerando as CRENÇAS NUCLEARES.
Como em um quebra-cabeças em que as peças vão sendo colocadas, podendo acontecer de alguma peça ficar fora do lugar e ser necessário uma reestruturação depois.
Este quebra-cabeças, sendo montado com peças fora do lugar, vai proporcionar uma ideia distorcida do que de fato ele é! A pessoa terá uma ideia distorcida do que de fato ela é! A pessoa, terá uma CRENÇA LIMITANTE que vai gerar pensamentos distorcidos da realidade, serão emocionalmente angustiantes e influenciarão todos os seus comportamentos. A educação que essas pessoas receberam de seus pais e de pessoas significantes, vai contribuir para a formação das CRENÇAS. Assim como as experiências na escola, no bairro, em outros locais, estarão relacionadas à origem das CRENÇAS. Pode ser que alguma peça do quebra-cabeça fique fora do lugar!
Não estamos falando de uma situação de CAUSA-EFEITO. Existe a CRENÇA por que os pais fizeram isso ou aquilo! Estamos falando da percepção que a criança teve daquela educação e que pode ter dado origem a uma CRENÇA LIMITANTE. Portanto, a educação recebida, as experiências vividas, as situações em que fomos expostos vão contribuir para a formação das CRENÇAS NUCLEARES.
Como podem ser formadas:
HEREDITÁRIAS: São adquiridas na infância no contexto da família. Dentro do sistema familiar, pode ter sido comum, falas do tipo: “você não presta para nada”, “você é burro”, “cala a boca, por que você não sabe o que fala”, “seu inútil”, “você não faz nada direito”, “você não vai dar nada que presta”.
Ou ainda em relações baseadas em condições: “mamãe gosta de você se você fizer o que a mamãe está pedindo”, “Papai do céu, só gosta de menino bonzinho que faz tudo o que a mãe quer”, “papai e mamãe não gostam mais do filhinho por isso.SOCIAIS: Formadas pela sociedade como um todo e pelas instituições que a representam. As interações ocorridas na escola, por exemplo. A ideia social de algumas pessoas são mais capazes e fazem por merecer. As ideias sobre qual é o suposto papel da mulher e do homem.
Tipos de CRENÇAS:
CRENÇAS DE DESAMOR: “Eu sou incapaz de ser amado”, “Eu não sou atraente”, “Ninguém se preocupa comigo”, “Eu sou feio”, “Ninguém gosta de mim”, “Eu não sou bom o suficiente”, “Eu não sou gostável”.
CRENÇAS DE DESAMPARO: “Eu sou ineficiente”, “Eu estou desamparado”, “Eu sou vítima”, “Eu sou fraco”, “Eu estou sozinho”, “Eu não consigo fazer nada direito, por isso vou ficar sozinho”.
CRENÇAS DE DESVALOR: “Eu não tenho valor”, “Eu sou inútil”, “Sou ruim”, “Eu sou prejudicial”, “Eu incapaz”, “Sou burro”, “Não sou inteligente”
CRENÇAS serão carregadas por toda a vida! Somente deixarão de te limitar, bloquear e paralisar, quando elas forem identificadas, reestruturadas e substituídas por CRENÇAS FUNCIONAIS. Pense nisso…
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por Marcos Justiniano | maio 5, 2020 | Desenvolvimento Humano, Gestão de Pessoas, Inteligência Emocional, Liderança, Psicologia Organizacional
[vc_row][vc_column][vc_column_text css=”.vc_custom_1588685507763{margin-bottom: 80px !important;}”]Em 5 de maio comemora -se o Dia Nacional das Comunicações, data escolhida em homenagem a Marechal Rondon, o patrono das comunicações no Brasil.
Etimologicamente, o termo comunicação vem do latim communication, em que a raiz muniz significa “estar encarregado de”, quem vem acrescida do prefixo “co“, que expressa “simultaneidade, reunião” e do sufixo “tio“, que reforça a ideia de atividade.[/vc_column_text][vc_single_image image=”5803″ img_size=”full” style=”vc_box_shadow” stm_hover_action=”top” css=”.vc_custom_1588685736559{margin-bottom: 55px !important;}”][vc_custom_heading text=”Assim podemos entender que comunicação é uma atividade realizada em conjunto. A comunicação é um processo composto por duas ou mais partes que trocam informações e compartilham significados.” use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Sendo um processo, podemos afirmar que uma comunicação eficaz se dá quando todas as etapas foram realizadas e a compreensão da mensagem foi assimilada pelo receptor.[/vc_column_text][vc_custom_heading text=”Mas como saber se a comunicação foi eficaz? ” font_container=”tag:h3|text_align:left” use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Uma forma muito indicada é a solicitação do feedback, de uma resposta do receptor de sua compreensão da mensagem.
Todavia muitas pessoas lançam suas mensagens e as vezes gritam achando que assim serão ouvidas! Sua comunicação é carregada com julgamentos e expectativas com base em seus próprios referenciais, desconsiderando totalmente que a compreensão do receptor é influenciada por suas habilidades e emoções. E ainda, não solicitam o feedback![/vc_column_text][vc_column_text]Ao se comunicar, procure se abster de julgamentos, seja objetivo, faça com compreensão empática, acolha os sentimentos, escolha as palavras, o tom e o volume da voz, observe as necessidades e faça a sua comunicação![/vc_column_text][vc_custom_heading text=”Espero ter feito uma comunicação sobre comunicação e somente saberei com seu feedback que é muito bem vindo se assim você quiser!
Forte abraço
” use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Foto de Photo Boards em Unsplash[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]