Conversa consigo mesmo!

Conversa consigo mesmo!

Você conversa sozinho?

Independentemente da resposta, sabemos que conversamos com pessoas praticamente todos os dias de uma forma ou de outra. Geralmente somos hábeis em nos promover, ou pelo menos em nos defender ou justificar nossos erros. Em uma entrevista de emprego ou em uma conquista amorosa, por exemplo, nossa tendência é de que falemos de forma positiva a respeito de nós mesmos. É pouco provável que alguém inicie as respostas de uma entrevista de emprego dizendo que não é capaz, que não é bom o suficiente, que não tem valor, ou alguma afirmação do tipo.

Até aqui, tudo bem…

Mas você já parou para pensar que você conversa com você várias vezes ao longo do dia? Você conversa sozinho… ou melhor, consigo mesmo! Essa conversa consigo mesmo pode ser feita em pensamento, ou como muitas pessoas fazem, verbalizadas em voz alta. E aqui quero te convidar a uma reflexão importante…

O que você diz para si mesmo?

Algumas pessoas dizem para si mesmas quase todos os dias, palavras negativas afirmando que não são capazes, que não conseguirão alcançar seus objetivos, que são difíceis, que são chatas, inúteis, que não tem valor… diante do espelho se autodepreciam, fazem críticas incisivas a si mesmas, não se perdoam e são pouco empáticas consigo mesmas.

Cuidado, pois essa conversa negativa consigo mesmo, traduz pensamentos que distorcem a realidade de quem de fato você é, e os reforça ainda mais quando são pronunciados em voz alta dia após dia. Seus ouvidos ouvem todos os dias de sua própria boca que você não é capaz, é insuficiente, não tem valor, é incompetente… Essa conversa fortalece ainda mais uma mentalidade que te limita e bloqueia o seu potencial.

Os resultados são baixa autoestima, autossabotagem, ‘síndrome do impostor’, insegurança, procrastinação, falta de autoconfiança, entre outros problemas sérios.

Essa conversa negativa consigo mesmo é a tradução verbal de pensamentos que se originam em crenças limitantes enraizadas no inconsciente. As crenças foram formadas a partir da percepção que cada um teve das experiências vividas desde a infância. Crenças de desvalor, desamor, desamparo, podem estar fazendo com que a conversa que você tem consigo mesmo seja sempre negativa e autodepreciativa. Mas saiba que crenças limitantes, são ideias, conceitos, conteúdos formados, que influenciam sua mentalidade e a percepção que você tem das circunstâncias, das pessoas e de si mesmo, mas que não condizem com a realidade.

Quando olhar no espelho novamente e for dizer algo a você, cuidado com suas palavras. Tenho certeza de que se você fizer uma autoavaliação, vai verificar que há muitos elogios que seus ouvidos precisam ouvir ditos de sua própria boca. Há muitas afirmações positivas que você precisa ouvir de si mesmo. Não seja crítico e duro demais consigo, se autoperdoe, seja mais autocompassivo e antes de dizer palavras negativas para si, lembre-se que você não merece ser reprovado por você mesmo! 

Uma conversa positiva consigo, auxilia na reestruturação cognitiva, favorecendo o desenvolvimento de crenças funcionais e adaptativas, na regulação emocional e no desenvolvimento de repertório comportamental útil.

Um forte abraço, desejo ótimas conversas consigo mesmo e até a próxima!

Profº Marcos Justiniano

 

Sobre o engajamento

Sobre o engajamento

Sobre o engajamento

Para começarmos conversar sobre Engajamento, pense como muitas pessoas vivem como que se tivessem com um “piloto automático” ligado: acordam atrasados e murmurando, comem rapidamente, trabalham como se tivesse carregando um fardo, chegam em casa exaustas, comem novamente sem sentir o sabor do alimento e caem na cama para tudo começar de novo no dia seguinte. Pagam suas contas, mas o dinheiro muitas vezes não é suficiente. No domingo à noite estão tristes e contando os dias para que chegue novamente a sexta feira.

Quando se dão conta, já passou o mês, o ano, já passou 10, 20, 30 anos, já passou a vida…

A percepção que as pessoas têm do tempo e a consciência ou não de sua passagem, tem relação com sentimentos de prazer e felicidade. Snyder e Lopez (2009), explicam que quando se busca intencionalmente obter as melhores experiências de cada momento vivido é proporcionado alegria e sensação de realização. De acordo com os autores, “essas buscas positivas podem gerar sanidade na vida cotidiana” (SNYDER; LOPEZ, 2009, p. 222). Buscar de forma intencional e consciente o melhor de cada experiência, saborear cada momento em sua plenitude, gera benefícios para a saúde mental, aumenta o bem-estar e a qualidade de vida.

Aumenta o bem-estar e a qualidade de vida

Snyder e Lopez (2009) afirmam ainda que a busca de absorção nas experiências vividas, é um processo intencional de atenção. Os autores explicam que a concentração intensa na atividade atual é seguida pela ação e consciência, quando o flow surge, perde-se a autoconsciência. Concentração intensa e dirigida, perda da autoconsciência reflexiva, sensação de que o tempo passou rápido demais, experiência da atividade como sendo gratificante, são características do estado de flow (SNYDER; LOPEZ, 2009). Silva, Chinelato e Tolfo (2021, p. 85), afirmam que “a percepção é a de que o entorno perde a visibilidade e o tempo se torna curto.” Para Silva, Chinelato e Tolfo (2021), estar presente e engajado no que se está fazendo, com apreciação e buscando crescimento pessoal, tornam a atividade a própria recompensa.

O engajamento se trata de um envolvimento total com uma atividade. Seja no trabalho, no lazer, na família, ou até mesmo no descanso… Uma vida engajada é uma vida sem o “piloto automático”.

Pense nisso…

Um forte abraço e até a próxima!

REFERÊNCIAS:
SILVA, Narbal; CHINELATO, Renata Silva de Carvalho; TOLFO, Suzana da Rosa. A construção psicossocial do estado de flow no trabalho e em outros espaços de vida. In.: RODRIGUES, Miriam; PEREIRA, Douglas da Silveira (Orgs.) Psicologia Positiva dos conceitos à aplicação. Novo Hamburgo: Sinopsys, 2021. p. 82-101.
SNYDER, Charles Richard; LOPEZ, Shane J. Psicologia Positiva: uma abordagem científica e prática das qualidades humanas. Tradução: Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2009.

 

O que você vai ser quando crescer? Não desista dos seus sonhos!

O que você vai ser quando crescer? Não desista dos seus sonhos!

O que você vai ser quando crescer?

Esta pergunta geralmente é muito feita para crianças, com a intenção de descobrir seus desejos com relação normalmente à profissão que querem desempenhar. Interessante é, que grande parte das crianças não titubeiam para responder. Prontamente e de forma taxativa respondem o que querem ser, qual o seu sonho e seus objetivos. Não pensam nos obstáculos ou dificuldades, simplesmente acreditam naquilo que dizem. 

“Quero ser médico”, “quero ser bombeiro”, “quero ser policial”, “vou ser professora”, “serei dono de uma fábrica”, “quero ser prefeito”.

De repente, depois que crescem, esquecem ou desistem daqueles sonhos!

O que seria tão facilmente alcançado, agora está longe demais e é visto como algo impossível. O que será que aconteceu? Tornaram-se adultos realistas? Agora com consciência das dificuldades impostas pela vida, sabem que aquele desejo não pode ser realizado?

O que parece é que com o aumento de nossa idade tudo fica mais difícil e vamos nos acomodando e desistindo de nossos objetivos. As justificativas são muitas: “Aquilo não era para mim”; “Sou velho demais para tentar”; “Consegui quase tudo que queria na vida”; “O importante é ter saúde”. A cada ano que passa, sonhos e objetivos vão sendo deixados para trás.

O que você dizia que queria ser quando crescesse?

Onde estão as habilidades daquela criança que acreditava que seria capaz de vencer qualquer obstáculo para alcançar seus desejos? Aquele “médico” que não cursou a faculdade ainda existe. O “advogado” criança, está desempenhando outra função, mas ele ainda deseja lutar por justiça. A “enfermeira” tornou-se uma dona de casa, mas ainda há tempo para mudar e cuidar de outras pessoas. “Professoras” estão por aí, trabalhando em outro emprego.

Acredite, é possível desenvolver capacidades que estão em você. Suas habilidades e potencialidades não se perderam com o tempo. Não envelheceram! Não importa o qual longe ou difícil possa parecer, você é capaz!

Sei que no decorrer de sua vida, você já deve ter ouvido de muitas pessoas que não tinha valor, que não poderia, que é um zero à esquerda, mas tudo o que você ouviu não diminuiu seu potencial, não tirou o seu valor!

As perdas, derrotas, decepções ou mesmo frustrações fazem parte da vida. Mas elas não roubaram suas capacidades!

Posso fazer uma comparação simples, mas válida para nossa reflexão:

Pegue uma nota de dinheiro. Quanto ela vale? Agora, dobre ao meio. Dobre mais uma vez. Amasse-a. Pise em cima dela. Jogue-a em um canto da sala.

Finalmente, pegue a nota e comece a desamassá-la. Quando terminar, observe que ela terá muitas marcas. Porém, seu valor continua o mesmo!

Não importa os “amassados” que a vida lhe causou. Ou quantas vezes “pisaram” em cima de você, ou te jogaram “nos cantos”, seu valor continua o mesmo e seu potencial não diminui. 

Você ainda pode ser o que aquela criança queria ser se quiser!

Pense nisso…

Um forte abraço e até a próxima!

 

Ser feliz ou ter razão? É possível ser feliz e ter razão ao mesmo tempo?

Ser feliz ou ter razão? É possível ser feliz e ter razão ao mesmo tempo?

Você prefere ser feliz ou ter razão?

Será que é possível ser feliz e ter razão ao mesmo tempo? Acredito que sim, porém na maior parte das vezes o que acontece é que buscamos com tanto afinco ter razão nas mais variadas questões, que perdemos a chance de ser feliz.

Abrimos mão da felicidade para impor “nossa verdade”.

A qualquer custo, que seja tristeza, amargura, angústia, queremos ter razão. Algumas pessoas querem ter razão em tudo!

E você, quer ser feliz ou prefere ter razão?

Naturalmente gostamos de competições e inconscientemente vivemos competindo em todo o tempo e por tudo. No trânsito, por exemplo, se recebermos uma “fechada” isso pode significar uma grande afronta e ser motivo para grande conflito. Às vezes estamos dirigindo lentamente, mas se alguém passar acelerando ao nosso lado, perdemos nossa paz e a competição começa. 

Pessoas calmas, pacatas, transformam-se ao volante.

Seu veículo é usado como uma armadura! Você já acelerou seu carro quando viu um pedestre atravessando a rua? Se não, talvez já tenha visto isso acontecer. Ou então, na condição de pedestre, ao atravessar a rua, alguém acelerar e buzinar seu veículo em sua direção. E com o trânsito parado? Em congestionamento, sempre tem aquelas pessoas que procuram um pequeno espaço para se enfiarem. Se você é essa pessoa, ficará satisfeita com a oportunidade encontrada de ficar um ou dois carros na frente. Mas se você está atrás, ficará injuriada, com aquele que assim se comporta. Já parou para identificar seus pensamentos nestes momentos?

Se estivermos em uma fila e alguém passar na frente, “furar a fila”, podemos ficar injuriados, revoltados, irados e chegar ao ponto de questionar, discutir, agredir!

Talvez uma pessoa que passe em sua frente fará com que você espere dois, três, cinco minutos a mais. Pouco tempo não é?

Você pode responder-me que não é pelo tempo e sim porque não é certo, não é justo. Mas, vale a pena discutir com essa pessoa? Ficar com tanta raiva a ponto desta situação estragar seu dia? Descontar no marido, na esposa, nos filhos, porque você foi “injustiçado” em uma fila?

Você quer ser feliz ou ter razão?

Falamos sobre o trânsito e a fila, mas isso acontece em todas as nossas relações! Nas amizades, na família, no trabalho, no casamento. Discussões sem fim para decidir quem tem razão! Grande é a necessidade em ter razão em tudo, querer dar a última palavra em uma simples discussão, sempre buscar uma vantagem em tudo que faz.

Nem sempre vale a pena ter razão! Além do mais, onde sua razão o levará? Muitas vezes, a conflitos sem fim. Término de relacionamentos, fim de amizades e casamentos, brigas com familiares. Irmãos que não se falam a anos! Filhos que não falam com pais, porque acreditaram que tinham “razão”!

Agressões verbais e às vezes até mesmo físicas com pessoas que você não conhece e sequer imagina o que elas estão passando! Nos noticiários diariamente, ouvimos sobre mortes após brigas no trânsito. E sempre vem o depoimento de algum familiar: “era um amor de pessoa!”, “estava indo ao trabalho!”, “não fazia mal para uma mosca!”, “como nossa sociedade está horrível!”.

Talvez essa pessoa era tudo isso mesmo, mas preferiu ter razão ao invés de ser feliz e encontrou outro que também quis ter razão a qualquer custo! Um minuto que perder no trânsito ou em uma fila pode significar ganho de tempo em sua vida com saúde emocional, paz, harmonia e amor ao próximo.

Não importa o quanto queira debater, opte por ser feliz!

Como criança, sorria mais, brinque mais, não leve a vida tão a sério! Sorrir faz bem! Um sorriso, uma gentileza pode ser a melhor arma. Diante de situações que julga injustas, seja humilde, perdoe, releve, procure não se preocupar tanto em ter razão!

Procure não agir impulsionado por suas emoções, questione seus pensamentos, respire fundo, acalme-se e seja mais feliz!

Da próxima vez em que puder escolher… escolha ser feliz!

Um forte abraço e até a próxima!

 

As adversidades da vida. oportunidades em meio às dificuldades!

As adversidades da vida. oportunidades em meio às dificuldades!

As adversidades da vida. Oportunidades em meio às dificuldades!

As situações difíceis fazem parte da vida de cada um de nós e passar por estes momentos é algo que ninguém está isento. Viver fracassos, derrotas, perdas, lutas, talvez ninguém queira, mas faz parte da vida. Alguns já vivenciaram momentos muito difíceis, quase insuportáveis, outros ainda nem tanto, mas uma coisa é certa, todos passaram ou passarão por estes momentos. Não quero ser e não estou sendo pessimista, mas você precisa ser realista para poder ser otimista e lidar da melhor forma possível quando estes momentos chegarem.

Quem sabe andar de bicicleta sabe quantas vezes deve ter caído para aprender esta habilidade; aquele que luta uma arte marcial, sabe quantas pancadas tem que tomar para ficar mais fortalecido; quem toca um instrumento musical, sabe como seus dedos ficaram doloridos para que uma música ficasse apresentável.

Homens que foram muito bem-sucedidos em suas carreiras, sabem as lutas e fracassos que viveram para chegar onde chegaram!

A grande questão aqui para mim e para você é como lidamos com nossas lutas, fracassos e derrotas… como nos levantamos quando caímos?

Algumas pessoas ao cair, sentem-se impotentes, derrotadas e incapazes, mas outras não se deixam abater e se levantam, sacodem a poeira e dão a volta por cima.

A percepção que você tem da queda, fará toda a diferença. 

Considerar um fracasso como a pior coisa do mundo, pode te levar mais para baixo ainda. Nutrir pensamentos de incapacidade e impotência após uma queda, derrota ou fracasso, vai fazer com que você fique no lugar onde caiu. E neste ponto vale lembrar que não importa o número de vezes que você caiu, ou seja, algumas pessoas após caírem uma vez, se levantam e sacodem a poeira, mas após a segunda, terceira ou décima queda, não conseguem mais se levantar por conta de suas crenças de impotência e incapacidade.

Já ouviu aquele ditado popular que diz assim: “o que não me mata, me fortalece!”? Pois é, ele é verdadeiro!

Há a possibilidade de crescimento, de fortalecimento e revestimento após as quedas, derrotas e fracassos! O que torna a pessoa mais forte, mais hábil para lidar com as futuras dificuldades e mentalmente mais funcional. 

Shawn Achor (2012) que escreveu o livro o Jeito Havard de ser feliz, afirma que um intenso sofrimento ou trauma pode de fato levar a uma grande mudança positiva em uma ampla variedade de experiências. Após vivenciar situações traumáticas é possível desenvolver crescimento pessoal como: maior espiritualidade, compaixão pelos outros, maior força pessoal, mais autoconfiança, mais valorização e mais intimidade nos relacionamentos sociais, além de maior satisfação com a vida em geral (ACHOR, 2012). 

Sua atitude mental diante das adversidades fará toda a diferença entre ficar prostrado e caído, e desenvolver habilidades que te farão mais forte e proporcionará oportunidades nestas circunstâncias. Você não é definido pela queda, mas sim pelo o que pode fazer com ela! É possível encontrar oportunidades de crescimento a cada queda e aprender uma lição positiva a cada fracasso ou derrota. Oportunidades estas que te impulsionam para um estágio de desenvolvimento maior e melhor. 

Achor (2012), conta que um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos, Michael Jordan foi excluído de sua equipe no colégio, Walt Disney foi demitido por um editor de jornal por não ser criativo, os Beatles foram rejeitados pelo executivo de uma gravadora. Todos sabemos o que estas pessoas representaram em suas carreiras! Michael Jordan disse: “Fracassei seguidamente na minha vida, e é por isso que saí vitorioso!”. Thomas Edison, em 1879, antes de se consagrar como o inventor da lâmpada elétrica, vivenciou 1200 experiências que não deram certo, mas que cooperaram para a concretização de uma invenção que influencia nossas vidas diariamente. Como viveríamos sem a lâmpada elétrica? E se Thomas Edison, após os primeiros fracassos, desistisse?

Você já deve ter ouvido aquela máxima de que na crise, enquanto uns choram, outros veem oportunidades e vendem lenços!

Outra história interessante que Achor (2012) nos relata é que dois vendedores de sapatos foram enviados à África no início dos anos 1900, para avaliar as oportunidades. Cada um deles enviou um telegrama ao chefe. Um deles dizia: “Situação desesperadora. Eles não usam sapatos”. O outro telegrama dizia: “Enorme oportunidade! Eles ainda não têm sapatos”. 

Nos momentos mais difíceis de sua vida, há oportunidades de crescimento!

Não permita que sua mente fique ancorada em crenças de desamparo, incapacidade e impotência. Questione pensamentos que procuram te deixar para baixo e que te impedem de levantar, conteste-os!

Veja as oportunidades que estão por trás das adversidades! Elas estão aí, procure-as, enxergue-as!

Um forte abraço e até a próxima!

REFERÊNCIA:
ACHOR, SHAWN. O Jeito Havard de Ser Feliz. São Paulo: Saraiva, 2012.