por Marcos Justiniano | maio 7, 2021 | Desenvolvimento pessoal, Psicologia, Saúde mental
O que você pensa a respeito de si mesmo?
A percepção que a pessoa tem de si mesma exerce grande influência em todas as esferas de sua vida. Gostaria de te convidar para refletir sobre quais são os pensamentos que tem sobre você mesmo?
Independentemente do que as pessoas pensam sobre você, o mais importante e determinante são os pensamentos que você tem sobre você mesmo.
E o que é autoestima?
É a percepção que a pessoa tem de si mesma. Podemos entender como o valor que você dá a si mesmo. É um conceito usado para denominar a autopercepção e a autoavaliação.
Sua autoestima será como uma base para seu crescimento e desenvolvimento pessoal. Dependendo de como você se sente sobre si mesmo, suas relações familiares, de amizade, seu trabalho, seus estudos, o alcance de seus objetivos e busca de seus sonhos será afetado positiva ou negativamente. As pessoas que possuem uma autoestima alta, estarão mais preparadas e serão mais capazes para superar os obstáculos e dificuldades que possam surgir. Em contrapartida, quem está com a autoestima baixa, viverá a se limitar e fracassará com mais facilidade.
Vou te ensinar sete passos para elevar sua autoestima e sugiro que você comece a praticá-los.
DEIXE O PASSADO PARA TRÁS
Suas experiências no decorrer da vida podem não ter sido fáceis. Dificuldades financeiras, conflitos familiares, perdas, doenças ou acidentes podem ter feito parte de sua história. Todavia, não permita que estas experiências interfiram negativamente no seu presente. Liberte-se do passado e deixe tudo isso para trás.
VALORIZE SUAS CONQUISTAS
Com certeza você tem conquistas e sucessos para serem reconhecidos por você. Quando olhar para trás, veja o quanto você é um vencedor por estar aqui agora. Sua vida é uma dádiva. Acordar pela manhã é uma conquista. Você está respirando e possui as capacidades necessárias para alcançar suas metas. Não diga que não tem do que se orgulhar, pois, se olhar atentamente verá que há muitos motivos para se alegrar.
ACREDITE EM VOCÊ
Este passo requer que você confie em você mesmo. Se não acreditar em você, as pessoas não acreditarão. Você tem dentro de si o potencial para conquistas extraordinárias e maravilhosas, mas precisa acreditar nisso.
FOQUE NO LADO POSITIVO
Nossa atenção é seletiva e à medida que você se concentrar no aspecto positivo de tudo o que acontece, sua mente será treinada a selecionar o lado bom em tudo. Mesmo nas situações difíceis ou adversas, você conseguirá ver e absorver o que é positivo e conseguirá passar por cima das dificuldades e obstáculos.
FAÇA UMA FAXINA MENTAL
Sempre que for necessário e você identificar pensamentos disfuncionais como “não posso”, “não consigo”, “isso não é para mim”, “sou incapaz”, “não tenho valor”, “sou um fraco”, “sou um fracassado”, faça uma faxina mental e questione esses pensamentos. Questione no sentido de observar e perceber que estes pensamentos não são reais.
NÃO SE COMPARE ÀS OUTRAS PESSOAS
Deixe de se comparar com outras pessoas. Cada um tem sua história e teve suas oportunidades. Cada pessoa possui suas características e individualidades, portanto, olhe para você mesmo e lembre-se que você tem tudo o que precisa para ser alcançar o que almeja.
SEJA CADA DIA MELHOR NO QUE FAZ
Em tudo o que fizer, a cada dia, faça o seu melhor. Se algo vier às suas mãos para ser feito, faça da melhor maneira possível. Tenha a preocupação em melhorar todos os dias. Seja qual for a atividade, desenvolva-a com todas as suas forças e se preocupe em ser melhor a cada dia.
Siga estes passos como um treinamento. Esteja atento diariamente a cada um destes passos a fim de elevar sua autoestima. Você continuará encontrando dificuldades e situações adversas em sua vida, mas passará por estas circunstâncias de forma emocionalmente equilibrada e disposto.
Espero muito que você possa refletir sobre nossa conversa, praticar e aumentar sua AUTOESTIMA.
Um forte abraço!
por Marcos Justiniano | maio 1, 2021 | Desenvolvimento pessoal, Psicologia positiva
O Poder da AUTORRESPONSABILIDADE
Você já percebeu como as pessoas terceirizam a responsabilidade pelas coisas que acontecem de errado em suas vidas? Culpam com frequência outras pessoas ou as circunstâncias por quase tudo o que acontece à sua volta e às vezes até por suas próprias emoções!
RESPONSABILIDADE
Primeiramente é importante delimitarmos o que significa RESPONSABILIDADE. Seguiríamos um longo caminho para buscar uma definição sobre o que vem a ser RESPONSABILIDADE, mas acredito que para nossa conversa, podemos compreender RESPONSABILIDADE como a condição de “dar respostas” às variáveis e situações do nosso dia-a-dia. Talvez você já tenha ouvido falar: “fulano é responsável”, referindo-se ao seu comportamento de cumprir com suas obrigações. Esta pessoa “dá respostas” adequadas aos seus compromissos! Mas o que seria dar respostas adequadas? Cumprir com o que combina, respeitar horários, seguir regras e normas, ser assíduo, concluir as atividades que inicia, e por aí vai…
RESPONSABILIDADE então, podemos entender como o ato de RESPONDER!
Uma pessoa responsável por algo, deve dar respostas a seu respeito. Terá que responder se algo bom ou ruim acontecer.
É muito comum que pessoas tenham o hábito de culpabilizar outras pessoas, ou as circunstâncias quando algo ruim acontece. Neste caso, essas pessoas terceirizam a RESPONSABILIDADE, ou seja, transferem a RESPONSABILIDADE, para outras pessoas ou para as circunstâncias, de suas condições físicas, profissionais, amorosas, pessoais e emocionais.
Essas pessoas abrem mão de sua RESPONSABILIDADE, ou simplesmente não assumem sua RESPONSABILIDADE!
Entram em um relacionamento amoroso já se eximindo de sua RESPONSABILIDADE e deixando nas mãos da outra pessoa a obrigação de responder pelo êxito ou pelo fracasso da relação. Acreditam e falam mais ou menos assim: “agora esta pessoa vai me fazer feliz!”; “nunca deu certo, mas achei a pessoa certa!”; “com alguém assim, com certeza meu relacionamento será muito bom!”. E quando as coisas não acontecem desta maneira, dizem: “ele é culpado pelo fracasso do nosso relacionamento”.
Na carreira profissional, atribuem o seu sucesso ou o seu fracasso à empresa, ao líder ou a algum colega. Facilmente, se ouve dessas pessoas falas do tipo: “esta empresa não valoriza ninguém!”; “estou aqui há anos e nunca reconheceram meu trabalho”; “sempre fui mal tratada pelo meu chefe”; mas apesar dessas falas, nunca procuraram outro trabalho, ou fizeram por onde para conseguir outro. Não se especializaram, não estudaram, não conheceram outros profissionais. Mas continuam reclamando e murmurando! Continuam transferindo a RESPONSABILIDADE!
Nas suas relações pessoais, culpam as pessoas por suas próprias emoções e afirmam com ênfase e intensidade: “fulano me deixou com raiva!”, “estou assim tão triste por causa de uma amiga que me traiu”, “esta pessoa só me faz raiva”. É como se a RESPONSABILIDADE pelas emoções desta pessoa, fosse das outras pessoas. E tudo o que as outras pessoas fazem, pode afetá-la emocionalmente. Ela não assume sua responsabilidade!
Qual a sua RESPONSABILIDADE, naquilo que você reclama?
Seu trabalho não está bom, seu relacionamento amoroso está muito ruim, suas amizades sempre pisam na bola, qual a sua RESPONSABILIDADE em tudo isso?
Abrir mão de uma RESPONSABILIDADE que é nossa, nos impede o crescimento e desenvolvimento pessoal e nos aprisiona em uma condição de murmuração, passividade e de coadjuvantes na história de nossa própria vida!
Pessoas que não assumem sua RESPONSABILIDADE, com frequência são:
- Mais murmuradoras
- Reclamam de tudo e todos
- São pessimistas
- Tem baixa autoestima
- Focam sempre no problema
- Não são gratas
- Parece que nada está bom
- São inseguras
- Baixa tolerância à frustração
É um caso sério! Precisamos pensar nisso…
A AUTORRESPONSABILIDADE é a capacidade de assumir a RESPONSABILIDADE pelas coisas que acontecem em sua vida, sejam elas boas ou ruins! Seja no sucesso ou no fracasso, nos acertos ou nos erros.
Pode parecer um desafio difícil, pois existem variáveis na vida que não estão no nosso controle, mas mesmo em situações que não estão sob nosso controle, temos RESPONSABILIDADE por fazer escolhas e dar significado ao que nos está acontecendo.
Desenvolver a AUTORRESPONSABILIDADE te proporcionará benefícios como:
- Focar mais na solução e menos no problema
- Ser otimista e menos pessimista
- Ser mais grato e não murmurador
- Investir em autoconhecimento e aprimoramento pessoal e profissional
- Aumento da inteligência emocional
- Relacionamentos mais saudáveis
- Aprender com seus erros
- Maior segurança e confiança em suas decisões
A AUTORRESPONSABILIDADE tem um grande poder em seu desenvolvimento pessoal! Deixe de procurar culpados! Pare de atribuir responsabilidade por aquilo que não deu certo, a outras pessoas ou às circunstâncias. Você deve assumir a RESPONSABILIDADE e escrever a história de sua vida!
Vou compartilhar com você 6 dicas que vão te auxiliar a ter AUTORRESPONSABILIDADE:
1ª PERCEBA-SE
Olhe para você! Observe sua maneira de se relacionar com as outras pessoas, sua maneira de falar, de escutar, de estar. Todos querem ser ouvidos, ter atenção, ser amados e tratados com gentileza, mas perceba se você faz isso nas suas relações. Todas as pessoas são ruins, ou é você que está contribuindo para que elas te tratem mal? PERCEBA-SE!
2ª APRENDA COM SEUS ERROS
Antes de culpar algo ou alguém, analise seus comportamentos e tire algum aprendizado de seus erros e falhas. Como todas as pessoas, você comete erros e não há nenhum problema nisso, mas aprenda com eles. Nas próximas oportunidades, se você aprendeu algo, terá chances menores de errar novamente.
3ª PERDÃO
As pessoas se dão o direito de ficar ofendidas pelo o que as pessoas fazem, e isso não ajuda em nada muitas vezes. Entenda que cada pessoa tem sua história, suas dores, suas feridas emocionais e seus comportamentos expressam necessidades. Muitas vezes, não havia intenção em te machucar e mesmo que houvesse, abra mão do direito de se sentir ofendido e siga sua vida. Perdoe! E perdoe a si mesma também! Você cometeu, comete e cometerá erros! Entenda que somos humanos e erramos. Deixe de se culpar e exigir muito de você, PERDOE!
4ª NÃO SEJA VÍTIMA
Você não é uma vítima frágil, indefesa e vulnerável! Muito do que acontece com você, de alguma forma passou por suas escolhas e decisões. Mesmo nas situações e variáveis que aconteceram por razões inexplicáveis, tem muito o que você pode fazer. Ficar na posição de vítima, não vai te ajudar em nada.
5ª PARE DE CRITICAR
Viver criticando as pessoas, as situações ou os lugares não te agrega valor nenhum, muito pelo contrário, somente faz você apresentar um “cartão de visitas” de alguém murmurador. Ao invés de criticar, busque soluções, apresente propostas, dialogue, esteja aberto ao aprendizado e preparado para as adversidades.
6ª SEJA GRATO
Ao invés de ficar olhando, avaliando e reclamando pelo o que não deu certo, ou pelo o que não tem, aprecie o que deu certo e o que você tem! Agradeça o que tem. Valorize o que a vida te entregou!
Espero muito que você possa refletir sobre nossa conversa, assumir sua RESPONSABILIDADE e usufruir dos benefícios e do poder da AUTORRESPONSABILIDADE.
Um forte abraço
por Marcos Justiniano | abr 27, 2021 | Ansiedade, Desenvolvimento pessoal, Psicologia
Como gerenciar a ANSIEDADE?
A ANSIEDADE pode ser saudável?
A Ansiedade assim como todas as demais emoções, possui uma finalidade saudável, mas algumas pessoas têm sofrido muito e estão aprisionadas aos Transtornos da Ansiedade.
Quero compartilhar com você, estratégias de psicoeducação sobre a ansiedade que vão te auxiliar em seu controle e gestão. Não dispense o suporte profissional se encontrar muita dificuldade, combinado?!
Todos nós podemos ficar ansiosos dependendo da situação que vamos passar: ao falar em público, ao expor um trabalho na faculdade ou no trabalho, diante de uma prova ou em uma entrevista. Alguns sinais psicológicos e físicos são muito claros e quase nos paralisam: a respiração torna-se ofegante, o suor aumenta, o medo paralisa, o corpo não consegue ficar parado.
A simples expectativa causada por uma espera, para muitos pode tratar-se de momentos insuportáveis e de angústia. O coração acelera, a respiração torna-se mais rápida e superficial, braços e pernas não conseguem ficar parados, as unhas são roídas, a pressão arterial pode subir e o sentimento é de quase um sufocamento. Para outras pessoas, essas sensações podem ocorrer sem nenhum motivo aparente ou todos os dias. Pode causar paralisação e fazer com que a pessoa evite hábitos simples, como ficar em uma fila no mercado ou aguardar uma senha no banco.
Taquicardia, sudorese, tremores, tensão muscular, cefaleia, insônia…
Angústia e sufocamento diário!
É comum as pessoas começarem seu dia, com pressa para que ele acabe; iniciam a semana, na segunda feira, ansiosos pela sexta feira; o ano começa e os planos são estabelecidos; começam um curso hoje, já contando os dias para a formatura; vivem apressadas, angustiadas, sufocadas pela correria de suas vidas, por uma infinidade de compromissos e prazos a cumprir. Quando vão se alimentar, comem sem pensar no sabor dos alimentos e sim no que tem para fazer depois. Não prestamos atenção sequer em nossa respiração, que se torna tão superficial que quando respiramos um pouquinho mais fundo, causa até tontura. É como se vivêssemos com o piloto automático ligado a 120 km/h para chegar a algum lugar que não sabemos.
Brincar com os filhos?! Falta tempo que não consegue! Olhar para nossos familiares e enxergá-los de verdade, leva muito tempo. Olhamos sem ver e ouvimos sem escutar. Tudo tem que ser para ontem! Não podemos esperar um dia, uma semana, um mês…
Até na hora de dormir, os pensamentos acelerados sobre o que fiz e o que vou fazer roubam meu sono. E a leitura? Três, quatro linhas e os olhos já correm pelo texto até seu final. Leitura dinâmica, para uma vida atarefada, angustiada, sufocada e ansiosa.
Observe como tem vivido. Algo que está marcado para acontecer no mês que vem, te atormenta a ponto de perder o sono; um convite, faz você quase entrar em pânico; uma situação pode fazer você comer em excesso ou ficar horas sem se alimentar; Preocupação excessiva, medos irracionais, problemas com o sono, dificuldades com a alimentação, tensão muscular, evitação de lugares ou situações, perfeccionismo ou lembranças que te aterrorizam… Podem ser sinais indicativos de um transtorno de ansiedade. Cuide de sua saúde mental! Seja uma crise ou um ataque de ansiedade, é aconselhável que você procure ajuda profissional a partir do momento em que o transtorno de ansiedade produza algum tipo de sofrimento ou incômodo, prejuízos na vida social ou incapacitações
A ansiedade pode ser controlada e gerenciada dentro de um patamar saudável. Requer treino, mas é possível! Não fique ansioso, por começar, vamos com calma, combinado?!
1ª ESTRATÉGIA: NÃO LUTE
Não tente se livrar da ansiedade. Tentar fazer isso, pode te deixar mais ansioso. Lide com ela de forma calma, é possível!
2ª ESTRATÉGIA: RESPIRAÇÃO
Respire com calma, profunda e compassadamente. Isso vai te ajudar a controlar sua emoção. A respiração além de oferecer todos os benefícios biológicos, tem o poder de proporcionar tempo para a calma e identificação de pensamentos disfuncionais.
3ª ESTRATÉGIA: EXERCÍCIOS MUSCULARES
De forma gradual e devagar, faça um exercício muscular de contração e relaxamento de grupos musculares. Contraia os músculos das pernas e solte devagar, dos braços, das mãos, da face.
4ª ESTRATÉGIA: CONTEMPLAÇÃO
Observe o que está acontecendo ao seu redor! Olhe para as pessoas, ouça os sons, aprecie os sabores. Contemple o que está acontecendo e descreva para você mesmo com calma, atenção e reflexão.
5ª ESTRATÉGIA: VERIFIQUE SEUS PENSAMENTOS
Identifique quais são os pensamentos nos momentos de ansiedade. Pode ser que estes pensamentos não sejam verdadeiros, ou seja, estejam distorcendo a realidade e estejam aumentando sua ansiedade. Tipos de pensamentos que podem fazer isso: “não vai dar certo!”; “tenho certeza de que alguma coisa vai acontecer de errado!”; “preciso que isso aconteça rápido!”; “não vou aguentar esperar!”. Perceba como estes pensamentos causam mais ansiedade, mas não são verdadeiros!
6ª ESTRATÉGIA: ACEITE O FUTURO
Espere o futuro com aceitação e tranquilidade!
Seu momento mais importante é o PRESENTE!
Colocando em prática estas estratégias você vai conseguir gerenciar a ansiedade de mais adequada, porém, se sentir maiores dificuldades, aconselho que procure um profissional psicólogo ou psiquiatra que te ajudará, combinado?!
Espero que tenha gostado deste conteúdo e que ele possa te auxiliar na gestão da ansiedade. Ah… e se fizer sentido para você, compartilhe com uma amiga ou amigo que sofre com a ansiedade.
Um forte abraço!
por Marcos Justiniano | abr 27, 2021 | Desenvolvimento pessoal, Psicologia, Terapia Cognitivo Comportamental
Seu maior inimigo pode ser seus próprios pensamentos!
O pensamento é um processo psicológico inerente ao ser humano. Nós pensamos sobre tudo e em todos os momentos. Fazemos avaliações e julgamentos sobre tudo o que acontece à nossa volta. Mas sim, nossos pensamentos podem ser nossos maiores inimigos!
Na maior parte do tempo no dia-a-dia, muitas pessoas não se dão conta de muitos de seus pensamentos. Tomam decisões importantes, fazem escolhas, se relacionam e tudo o mais, com base em seus pensamentos, mas não os percebem. Em alguma situação específica, até racionalizam demais, pensam e repensam sobre o que fazer. Mas, mesmo neste momento, o poder de seus pensamentos está presente e até sua racionalização é comprometida ou influenciada. A percepção que você tem do ambiente à sua volta, das pessoas e de você mesmo, pode estar distorcida e suscitar emoções negativas, comprometendo seus comportamentos.
Algumas pessoas vivem a correria do dia-a-dia e quando deitam em suas camas e colocam a cabeça no travesseiro… Lá vem eles! Perdem o sono e rolam de um lado para o outro na cama. Pensamentos e mais pensamentos! Sobre tudo o que passou, tudo o que aconteceu, sobre o que ainda vai acontecer, e sobre o que nunca aconteceu e nem vai acontecer! Pensamentos acelerados. Uma infinidade deles. Alguns, que você não contaria nem para seu melhor amigo! “Nossa… como posso pensar num negócio desse?” Em meio a esse turbilhão de pensamentos, existem pensamentos que são disfuncionais, ou seja, que distorcem a realidade, são emocionalmente angustiantes e vão influenciar negativamente seus comportamentos.
Vem a ansiedade, o medo, o desespero, a raiva, a angústia, a mágoa e como consequência, os conflitos, as desistências, as paralisias, o insucesso e as agressões. E essas emoções dominando, reforçarão os pensamentos que as originaram, estes mais fortes, produzirão mais emoções e como em um “beco sem saída”, você estará escravizado pelo poder de seus pensamentos! Sem se dar conta, seus pensamentos muitas vezes, determinam negativamente suas ações e por vezes te paralisa diante de algumas situações.
Talvez você tenha dificuldade em identificar pensamentos. Somos mais hábeis em falar e perceber o que sentimos. Percebemos com mais facilidade a tristeza, a raiva, a alegria, a ansiedade, a frustração, a angústia, enfim, as emoções. Mas e os pensamentos que as antecederam? Não sei se isso já aconteceu com você, mas muitas vezes estamos tristes, sabemos que estamos, mas não sabemos o motivo. Às vezes, diante de algumas situações podemos até mesmo nos perguntar, “nossa, isso não era motivo para eu ficar tão irritado!”, ou “não aconteceu nada de mais, porque fiquei tão incomodado?!”. Uma pessoa no trabalho, na escola, na família te irrita sem motivo nenhum aparente. O poder de seus pensamentos está por trás de tudo isso!
O poder de seus pensamentos pode te escravizar em emoções negativas e comportamentos inadequados, ou te alavancar para o desenvolvimento de toda sua potencialidade, de todas as suas capacidades e habilidades.
O que você pode fazer então? Vamos lá, pretendo te auxiliar nesta faxina mental, e possibilitar a condição para que você tenha pensamentos saudáveis, adequados e funcionais.
Há pensamentos que chamamos de disfuncionais, pois não possuem evidências de que podem ocorrer, ou de que são verdadeiros. “eu não tenho valor”, “sou um inútil”, “tudo o que faço é ruim”, “ninguém gosta de mim”, “nunca vou conseguir”, são exemplos de pensamentos que na maior parte das vezes a pessoa não tem evidências de que eles são verdadeiros, mas eles estão poluindo a mente e fazendo com que a pessoa se sinta, triste, desanimada, desmotivada, irritada, injustiçada, e assim, essa pessoa desiste ou nem tenta enfrentar uma situação, concluir uma atividade, iniciar um curso, buscar uma oportunidade de emprego ou iniciar um relacionamento amoroso. Há também aquelas pessoas que fazem previsões negativas para o futuro sem nenhuma base concreta para isso, ou enxergam somente a faceta negativa das pessoas ou situações, ou acham que sabe o que os outros pensam, ou o que vai acontecer. Antes mesmo de iniciar uma atividade, já afirmam que algo vai dar errado; diante de uma circunstância, só enxergam o lado ruim; a maneira como uma pessoa a olha, já a faz ter certeza de que sabe o que ela está pensando.
Têm pessoas que catastrofizam todas as situações à sua volta, ou seja, acreditam que um acontecimento ruim está prestes a acontecer a qualquer momento. Alguns personalizam todas os infortúnios: “o sistema caiu porque era minha vez!”, “o carro quebrou porque eu estava aqui.”, “na minha vez, sempre dá alguma coisa errada.”, “sou um azarado, tinha que ser comigo.” Outras pessoas, se lamentam pelo o que poderiam ter feito, mas se esquecem do que podem fazer. Ainda outras, fazem mil e uma conjecturas que as impedem de avançar: “e se algo der errado…”, “e se…”
Essas distorções cognitivas, são padrões patológicos de processamento de informações, que fazem com que essas pessoas sejam escravizadas pelo poder de seus pensamentos. Estão relacionadas à intensificação negativa das emoções, tristeza, ansiedade, frustrações, raivas, desesperanças, e provocam comportamentos indesejados, desistências, paralisações, além de reações fisiológicas, como choro, alergias, dores de cabeça, nas costas, nas pernas, quedas de cabelo, taquicardia, hipertensão, aumento do colesterol, e outras enfermidades.
Os pensamentos disfuncionais podem ser palavras, imagens ou memórias e por fazerem parte da percepção da pessoa sobre si, o mundo e outras pessoas, não vão lhe parecer distorcidos e serão entendidos como verdadeiros. Todavia, terão um poder negativo sobre suas emoções e comportamentos. Esses pensamentos podem ocorrer antes, durante ou depois de uma situação qualquer em sua vida. Por exemplo:
Antes: “Aquela pessoa não vai gostar de mim.”; durante: “Ele está pensando algo ruim de mim.”;
depois: “Ele não foi com a minha cara.”
Você não tem evidências de que esses pensamentos são verdadeiros! Ou seja, são pensamentos negativos, disfuncionais e que vão atrapalhar suas emoções e comportamento.
Comece a treinar a identificação desses pensamentos disfuncionais! Anote-os quando percebê-los. Talvez no início, você tenha alguma dificuldade na identificação desses pensamentos, mas com o passar do tempo, estará hábil nesta tarefa.
O próximo passo que você deve dar é questionar se esses pensamentos são realmente verdadeiros e se possuem evidências de que podem de fato ocorrer, ou estão ocorrendo somente em sua mente.
Analise estes pensamentos e questione sua validade e as evidências de que podem de fato ocorrer. A partir deste momento, comece a desvalidá-los!
]Verá que muitos não tinham validade, mas te incomodavam e traziam emoções negativas diante de várias situações. Não permita que seus pensamentos te dominem e te escravizem.
Te convido a fazer o que chamo de faxina mental. Tire pensamentos sem validade de sua mente. Use o poder de seus pensamentos em prol do desenvolvimento de todo o seu potencial, de todas as suas capacidades e habilidades.Espero que este conteúdo possa te ser útil. E se fizer sentido para você, compartilhe com outras pessoas
por Marcos Justiniano | abr 27, 2021 | Desenvolvimento pessoal, Psicologia
Todas as pessoas em algum momento da vida vão precisar falar em público! Seja na vida profissional, na escola, na igreja, em um evento ou mesmo em uma reunião de família.Mas MUITAS PESSOAS, VÃO SENTIR MUITA ANSIEDADE, MEDO E ATÉ PÂNICO QUANDO PRECISAREM FALAR EM PÚBLICO!
Neste texto, vou compartilhar com você 5 estratégias que vão te ajudar nas suas próximas apresentações! Falar em público é uma habilidade importante, necessária e muito útil em muitas áreas da vida de uma pessoa. Em uma entrevista de emprego, ao participar de uma dinâmica em grupo, ao apresentar um projeto na empresa onde trabalha, em um seminário na faculdade ou em uma festa de família.
Algumas pessoas só de pensar na possibilidade, já se amedrontam, tremem e ficam angustiadas!
ANSIEDADE, MEDO, PÂNICO, DESESPERO… resultam em frio e dor na barriga, sudorese, tonturas, taquicardia e às vezes até desmaios!Geralmente os resultados nestes casos são ruins:
Desistências, esquecimentos, gagueiras e perdas de oportunidades!
Vou compartilhar com você 5 estratégias que vão te ajudar muito quando precisar falar em público:
1ª CONHEÇA O ASSUNTO
Estude e se aprofunde no tema que vai expor. Conheça os detalhes e se aproprie com o máximo de possibilidade, daquele assunto.
Isso vai te proporcionar sentimento de segurança e autoridade.
2ª NÃO FIQUE SE COMPARANDO
Se você já viu alguém fazendo uma boa apresentação, não fique se comparando a esta pessoa. Cada um possui suas próprias experiências e cada um tem suas características. Não imite ninguém.
Faça sua apresentação do seu “jeitinho”! Seja você mesmo!
3ª LEVE SUAS ANOTAÇÕES
Mesmo que você tenha estudado e conheça muito bem o assunto, é importante levar suas anotações. Faça um esboço com os principais tópicos, apontamentos e frases que vai usar. Talvez você nem precise consultá-las, mas tê-las por perto te dá segurança e se precisar olhar para elas, tudo bem, não tem nenhum problema quanto a isso.
4ª ELIMINE PENSAMENTOS SABOTADORES
Alguns pensamentos do tipo: “com certeza vou esquecer tudo”, “vai rir de mim”, “eu não sirvo pra isso”, “vai me dar um branco”, são pensamentos que estão distorcendo a realidade, pois você não tem evidências de que isso pode mesmo acontecer. Mesmo que você tenha tido alguma experiência ruim no passado, isso não significa que vai acontecer algo ruim novamente!
Identifique estes pensamentos, questione-os e tire a validade deles.
5ª VARIE A DIREÇÃO DO OLHAR
Ao invés de ficar “ancorado” em um canto ou olhando para uma só pessoa. Busque conexão com sua plateia oscilando a direção do seu olhar. Olhe para a direita e para a esquerda. Se preferir, olhe por cima da cabeça das pessoas até que você comece a se sentir mais seguro e olhar nos olhos.
Com calma e tranquilidade, aproveite para respirar, variar o tom e a velocidade de sua voz. Isso vai te ajudar no equilíbrio emocional para o momento.Bom, é isso ai…Coloque em prática estas estratégias: CONHEÇA O ASSUNTO, NÃO FIQUE SE COMPARANDO, LEVE SUAS ANOTAÇÕES, ELIMINE PENSAMENTOS SABOTADORES e VARIE A DIREÇÃO DO OLHAR.Espero que este conteúdo possa ser útil e te desejo uma excelente apresentação na próxima vez que precisar FALAR EM PÚBLICO!
por Marcos Justiniano | abr 27, 2021 | Crenças Nucleares, Desenvolvimento Humano, Desenvolvimento pessoal, Psicologia, Terapia Cognitivo Comportamental
A maneira que percebemos as pessoas, o mundo e a nós mesmos, está relacionada às crenças centrais, enraizadas dentro de cada um! Essas CRENÇAS dão origem a pensamentos, que suscitam emoções e influenciam os comportamentos. Mas o que são estas crenças? Como elas se formam?
O pensamento é um processo psicológico inerente ao ser humano. Nós pensamos sobre tudo e em todos os momentos. Fazemos avaliações e julgamentos sobre tudo o que acontece à nossa volta. Todavia, muitos destes julgamentos podem ser distorcidos, não críticos e parciais.
A percepção que você tem do ambiente à sua volta, das pessoas e de você mesmo, pode estar distorcida e suscitar emoções negativas, comprometendo seus comportamentos.
São os chamados pensamentos disfuncionais, ou seja, que distorcem a realidade, são emocionalmente angustiantes e vão influenciar negativamente seus comportamentos.Esses pensamentos, se originam nas CRENÇAS NUCLEARES, também conhecidas como BÁSICAS e CENTRAIS. São assim denominadas, por que estão enraizadas em nossa psique. Alojadas em nossa memória implícita ou no inconsciente.
O que são essas CRENÇAS?
São compreensões duradouras fundamentais e profundas que a pessoa tem sobre si, as outras pessoas e o mundo à sua volta. Ideias centrais tidas como verdades absolutas, como as coisas são!
Muitas vão chamá-las de LIMITANTES, por que ao darem origem a pensamentos disfuncionais, causam bloqueios, paralisações, desistências, limitações, recheadas por emoções intensas e negativas.
As dificuldades emocionais e o comportamento da pessoa vão girar em torno destas CRENÇAS LIMITANTES!
Mas como estas CRENÇAS SE FORMAM?
As pessoas desenvolvem estas CRENÇAS desde uma idade precoce. No começo da infância, essas ideias sobre as situações, as outras pessoas e sobre si mesmo vão sendo formadas e gerando as CRENÇAS NUCLEARES.
Como em um quebra-cabeças em que as peças vão sendo colocadas, podendo acontecer de alguma peça ficar fora do lugar e ser necessário uma reestruturação depois.
Este quebra-cabeças, sendo montado com peças fora do lugar, vai proporcionar uma ideia distorcida do que de fato ele é! A pessoa terá uma ideia distorcida do que de fato ela é! A pessoa, terá uma CRENÇA LIMITANTE que vai gerar pensamentos distorcidos da realidade, serão emocionalmente angustiantes e influenciarão todos os seus comportamentos. A educação que essas pessoas receberam de seus pais e de pessoas significantes, vai contribuir para a formação das CRENÇAS. Assim como as experiências na escola, no bairro, em outros locais, estarão relacionadas à origem das CRENÇAS. Pode ser que alguma peça do quebra-cabeça fique fora do lugar!
Não estamos falando de uma situação de CAUSA-EFEITO. Existe a CRENÇA por que os pais fizeram isso ou aquilo! Estamos falando da percepção que a criança teve daquela educação e que pode ter dado origem a uma CRENÇA LIMITANTE. Portanto, a educação recebida, as experiências vividas, as situações em que fomos expostos vão contribuir para a formação das CRENÇAS NUCLEARES.
Como podem ser formadas:
HEREDITÁRIAS: São adquiridas na infância no contexto da família. Dentro do sistema familiar, pode ter sido comum, falas do tipo: “você não presta para nada”, “você é burro”, “cala a boca, por que você não sabe o que fala”, “seu inútil”, “você não faz nada direito”, “você não vai dar nada que presta”.
Ou ainda em relações baseadas em condições: “mamãe gosta de você se você fizer o que a mamãe está pedindo”, “Papai do céu, só gosta de menino bonzinho que faz tudo o que a mãe quer”, “papai e mamãe não gostam mais do filhinho por isso.SOCIAIS: Formadas pela sociedade como um todo e pelas instituições que a representam. As interações ocorridas na escola, por exemplo. A ideia social de algumas pessoas são mais capazes e fazem por merecer. As ideias sobre qual é o suposto papel da mulher e do homem.
Tipos de CRENÇAS:
CRENÇAS DE DESAMOR: “Eu sou incapaz de ser amado”, “Eu não sou atraente”, “Ninguém se preocupa comigo”, “Eu sou feio”, “Ninguém gosta de mim”, “Eu não sou bom o suficiente”, “Eu não sou gostável”.
CRENÇAS DE DESAMPARO: “Eu sou ineficiente”, “Eu estou desamparado”, “Eu sou vítima”, “Eu sou fraco”, “Eu estou sozinho”, “Eu não consigo fazer nada direito, por isso vou ficar sozinho”.
CRENÇAS DE DESVALOR: “Eu não tenho valor”, “Eu sou inútil”, “Sou ruim”, “Eu sou prejudicial”, “Eu incapaz”, “Sou burro”, “Não sou inteligente”
CRENÇAS serão carregadas por toda a vida! Somente deixarão de te limitar, bloquear e paralisar, quando elas forem identificadas, reestruturadas e substituídas por CRENÇAS FUNCIONAIS. Pense nisso…
Espero que este conteúdo possa te ser útil. E se fizer sentido para você, CURTA, COMENTE, DEIXE SUAS DÚVIDAS que responderei a todas!
Ah… compartilhe com outras pessoas também, isso pode ajudá-las!