Inteligência emocional: 6 estratégias de gestão das emoções

Inteligência emocional: 6 estratégias de gestão das emoções

Inteligência Emocional

Muitas pessoas chegam até mim falando de dificuldades em lidar com suas emoções. Outros falam que não conseguem controlar suas emoções. Há ainda aqueles que afirmam que até controlam suas emoções, mas tem dias que não conseguem e explodem. Porque temos tanta dificuldade em entender e conviver com nossas emoções? 

Para falar sobre inteligência emocional é preciso antes, pensarmos um pouquinho sobre o que seja inteligência.

Afinal de contas, o que é uma pessoa inteligente?

Poderíamos encontrar muitas definições para esta pergunta. Inclusive entre os próprios teóricos e pesquisadores há divergências sobre o assunto. Talvez alguns digam que é quem tem habilidades para resolver problemas, outros dirão que é quem se expressa oralmente bem, outros quem tem uma habilidade específica e se diferencia dos demais, alguém ainda vai dizer que é uma pessoa que estudou muito e tem várias formações. Todas as respostas podem ser consideradas, mas sabemos que se trata de uma resposta mais complexa e ampla quando levamos em conta a subjetividade humana e todo o seu potencial.

Mas quando falamos sobre emoções, você se acha inteligente?

Muitas pessoas são brilhantes tecnicamente em suas profissões, mas com relação às emoções são um desastre. Muitos são contratados por sua competência técnica, mas depois são demitidos por incompetência atitudinal.

Inteligência Emocional é a habilidade de identificar nossas emoções, a das pessoas e lidar com elas de forma funcional e saudável.

Quantas vezes você teve um comportamento motivado por uma emoção e se arrependeu profundamente depois?

Algumas pessoas vão dizer que são impulsivas e até afirmarão: “Se penso falo mesmo…”; “Dou o troco na mesma moeda…”; “Sou assim mesmo…” É provável que estas pessoas que se utilizem destas afirmações para justificarem seus comportamentos inadequados, sejam pessoas que tem dificuldades de lidar com suas emoções. São controladas pelas emoções e quando elas se intensificam, dominam e influenciam de forma negativa o comportamento, as atitudes e ações destas pessoas. Você é assim?

VOCÊ CONHECE O HULK?

Ele é um ótimo exemplo de uma pessoa que não é nem um pouco inteligente emocional e tem enormes dificuldades para lidar com suas emoções. Quando suas emoções estão em nível baixo ele é um pacato e tranquilo cientista, mas quando fica irritado, quebra tudo à sua volta e pede para a mulher que ele ama se afastar para que ele não a machuque. Quantas pessoas são como o Hulk, “quebram tudo”, perdem oportunidades, machucam pessoas amadas, destroem relacionamentos, por que não controlam suas emoções.

Porque temos tanta dificuldade em entender e lidar com nossas emoções?

Muitos de nós não foram ensinados e educados a falar de suas emoções. Geralmente, uma criança que fale para seus pais que está triste, isso se falar, talvez ouça: “bobagem menino, isso passa! ”, “você não tem motivo para estar triste, tem de tudo! ”. Se falar que está com raiva então, provavelmente as críticas e reprovações serão ainda maiores. Na escola aprendemos a ler, a escrever, a fazer cálculos, precisamos aprender sobre a aceleração de um veículo em uma determinada trajetória, sobre os elementos químicos e suas combinações, sobre os estados físicos da matéria, mas não aprendemos sobre nossas emoções! E agora?

Como lidar com aquilo que eu não conheço direito e não aprendi nada a respeito!

Antes de continuarmos quero te perguntar se podemos dizer se há tristeza, raiva ou ansiedade saudável?

Vamos imaginar que você receba uma notícia bem desagradável, como você se sentirá? Triste ou alegre? Acredito que triste. Alguém fala que vai te dar um presente… provavelmente você vai se sentir ansioso. Diferente seria se diante da promessa de um presente você não manifestasse nenhuma emoção. O que chamamos de apatia (ausência de emoção). Toda emoção possui uma finalidade e nos prepara para uma reação! Posso concluir que há tristeza, raiva e ansiedade saudável. Tudo vai depender do grau desta emoção! Se diante da notícia de que receberá um presente, você tiver dificuldade de concentrar-se em outras atividades, perder o sono, ter sudorese, taquicardia, agitação, suas pernas não pararem de se mexer, posso afirmar que sua ansiedade não é saudável. Ou ainda, diante daquela notícia bem desagradável, sua tristeza for tão intensa e duradoura, que te impeça de executar atividades corriqueiras da vida, te faça chorar o tempo todo e a qualquer momento, vou afirmar que esta tristeza não é saudável. Isso acontece com todas as outras emoções.

Podemos aprender a lidar de forma saudável com nossas emoções. É possível estar triste, com raiva, alegre, ansioso ou até mesmo frustrado, mas com saúde. Tudo vai depender de como você faz sua gestão emocional. Quero compartilhar com você algumas estratégias que vão te auxiliar neste processo de desenvolvimento de sua inteligência emocional.

ACEITE SUA EMOÇÃO

Observe, sinta, perceba a emoção. Não atribua suas emoções a algo ou a alguém, a emoção é sua e dizer que alguém o deixou com raiva é um grande passo para a dificuldade no gerenciamento emocional: ao invés de “fui magoado”, diga “estou magoado ou estou triste! ”. Ao aceitar, dê nome à emoção, nomeie seus sentimentos.

RESPIRE

Nos momentos de maior tensão emocional, procure controlar sua respiração, antes de qualquer decisão! Ao respirar devagar e compassadamente, você além de usufruir dos benefícios de uma boa respiração, ganha tempo para observar seus pensamentos e ventilar suas emoções.

DESISTA DE TER RAZÃO

Entre a sua verdade e a da pessoa, existe um espaço de comunhão muito mais importante! Procure deixar de lado a necessidade de ter razão e de convencer as pessoas que você está com a razão. Seu relacionamento humano é muito mais importante e saudável. Entre ser feliz e ter razão, escolha sempre ser feliz!

IDENTIFIQUE CRENÇAS LIMITANTES

Crenças limitantes comprometem a percepção que você tem de si mesmo, e estão carregadas de emoções negativas. As crenças são formadas a partir das percepções que temos das experiências ocorridas desde a infância e por vezes elas são formadas de forma disfuncional, fazendo você acreditar que é menos capaz, tem menos valor e não é digno de ser amado.

MUDE A PERCEPÇÃO

Nossa atenção é seletiva e você pode treiná-la para focar nos aspectos positivos. Algumas pessoas estão com os olhos focados somente nos aspectos negativos das pessoas e circunstâncias. Tem dificuldade para agradecer e vivem se lamentando. Isso gera um acúmulo de emoções negativas. Mude sua percepção, observe o lado bom das situações, as qualidades das pessoas e seja grato em tudo.

ESTEJA PRESENTE

Sua mente constantemente está prestando atenção em coisas que não estão relacionadas com o momento presente. Pensamentos presos ao passado em coisas que já aconteceram ou pensamentos ligados ao futuro, em coisas que talvez vão acontecer. Isso é fonte de emoções negativas. Esteja presente! Aproveite o momento em toda a sua intensidade. Contemple as belezas à sua volta. Aprecie tudo o que há de belo. Tem muitos milagres disponíveis para serem vividos e apreciados no presente!

Espero muito que você possa refletir sobre nossa conversa, colocar em prática as estratégias que te ensinei e desenvolver sua inteligência emocional!

Se este conteúdo faz sentido para você, curta e compartilhe com outras pessoas!

Um forte abraço!

 

7 passos para elevar a AUTOESTIMA!

7 passos para elevar a AUTOESTIMA!

O que você pensa a respeito de si mesmo?

A percepção que a pessoa tem de si mesma exerce grande influência em todas as esferas de sua vida. Gostaria de te convidar para refletir sobre quais são os pensamentos que tem sobre você mesmo? 

Independentemente do que as pessoas pensam sobre você, o mais importante e determinante são os pensamentos que você tem sobre você mesmo.

E o que é autoestima?

É a percepção que a pessoa tem de si mesma. Podemos entender como o valor que você dá a si mesmo. É um conceito usado para denominar a autopercepção e a autoavaliação.

Sua autoestima será como uma base para seu crescimento e desenvolvimento pessoal. Dependendo de como você se sente sobre si mesmo, suas relações familiares, de amizade, seu trabalho, seus estudos, o alcance de seus objetivos e busca de seus sonhos será afetado positiva ou negativamente. As pessoas que possuem uma autoestima alta, estarão mais preparadas e serão mais capazes para superar os obstáculos e dificuldades que possam surgir. Em contrapartida, quem está com a autoestima baixa, viverá a se limitar e fracassará com mais facilidade.

Vou te ensinar sete passos para elevar sua autoestima e sugiro que você comece a praticá-los.

DEIXE O PASSADO PARA TRÁS

Suas experiências no decorrer da vida podem não ter sido fáceis. Dificuldades financeiras, conflitos familiares, perdas, doenças ou acidentes podem ter feito parte de sua história. Todavia, não permita que estas experiências interfiram negativamente no seu presente. Liberte-se do passado e deixe tudo isso para trás.

VALORIZE SUAS CONQUISTAS

Com certeza você tem conquistas e sucessos para serem reconhecidos por você. Quando olhar para trás, veja o quanto você é um vencedor por estar aqui agora. Sua vida é uma dádiva. Acordar pela manhã é uma conquista. Você está respirando e possui as capacidades necessárias para alcançar suas metas. Não diga que não tem do que se orgulhar, pois, se olhar atentamente verá que há muitos motivos para se alegrar.

ACREDITE EM VOCÊ

Este passo requer que você confie em você mesmo. Se não acreditar em você, as pessoas não acreditarão. Você tem dentro de si o potencial para conquistas extraordinárias e maravilhosas, mas precisa acreditar nisso.

FOQUE NO LADO POSITIVO

Nossa atenção é seletiva e à medida que você se concentrar no aspecto positivo de tudo o que acontece, sua mente será treinada a selecionar o lado bom em tudo. Mesmo nas situações difíceis ou adversas, você conseguirá ver e absorver o que é positivo e conseguirá passar por cima das dificuldades e obstáculos.

FAÇA UMA FAXINA MENTAL

Sempre que for necessário e você identificar pensamentos disfuncionais como “não posso”, “não consigo”, “isso não é para mim”, “sou incapaz”, “não tenho valor”, “sou um fraco”, “sou um fracassado”, faça uma faxina mental e questione esses pensamentos. Questione no sentido de observar e perceber que estes pensamentos não são reais.

NÃO SE COMPARE ÀS OUTRAS PESSOAS

Deixe de se comparar com outras pessoas. Cada um tem sua história e teve suas oportunidades. Cada pessoa possui suas características e individualidades, portanto, olhe para você mesmo e lembre-se que você tem tudo o que precisa para ser alcançar o que almeja.

SEJA CADA DIA MELHOR NO QUE FAZ

Em tudo o que fizer, a cada dia, faça o seu melhor. Se algo vier às suas mãos para ser feito, faça da melhor maneira possível. Tenha a preocupação em melhorar todos os dias. Seja qual for a atividade, desenvolva-a com todas as suas forças e se preocupe em ser melhor a cada dia.

Siga estes passos como um treinamento. Esteja atento diariamente a cada um destes passos a fim de elevar sua autoestima. Você continuará encontrando dificuldades e situações adversas em sua vida, mas passará por estas circunstâncias de forma emocionalmente equilibrada e disposto.

Espero muito que você possa refletir sobre nossa conversa, praticar e aumentar sua AUTOESTIMA.

Um forte abraço!

 

6 dicas para desenvolver a autoresponsabilidade

6 dicas para desenvolver a autoresponsabilidade

O Poder da AUTORRESPONSABILIDADE

Você já percebeu como as pessoas terceirizam a responsabilidade pelas coisas que acontecem de errado em suas vidas? Culpam com frequência outras pessoas ou as circunstâncias por quase tudo o que acontece à sua volta e às vezes até por suas próprias emoções!

RESPONSABILIDADE

Primeiramente é importante delimitarmos o que significa RESPONSABILIDADE. Seguiríamos um longo caminho para buscar uma definição sobre o que vem a ser RESPONSABILIDADE, mas acredito que para nossa conversa, podemos compreender RESPONSABILIDADE como a condição de “dar respostas” às variáveis e situações do nosso dia-a-dia. Talvez você já tenha ouvido falar: “fulano é responsável”, referindo-se ao seu comportamento de cumprir com suas obrigações. Esta pessoa “dá respostas” adequadas aos seus compromissos! Mas o que seria dar respostas adequadas? Cumprir com o que combina, respeitar horários, seguir regras e normas, ser assíduo, concluir as atividades que inicia, e por aí vai…

RESPONSABILIDADE então, podemos entender como o ato de RESPONDER!

Uma pessoa responsável por algo, deve dar respostas a seu respeito. Terá que responder se algo bom ou ruim acontecer.

É muito comum que pessoas tenham o hábito de culpabilizar outras pessoas, ou as circunstâncias quando algo ruim acontece. Neste caso, essas pessoas terceirizam a RESPONSABILIDADE, ou seja, transferem a RESPONSABILIDADE, para outras pessoas ou para as circunstâncias, de suas condições físicas, profissionais, amorosas, pessoais e emocionais.

Essas pessoas abrem mão de sua RESPONSABILIDADE, ou simplesmente não assumem sua RESPONSABILIDADE!

Entram em um relacionamento amoroso já se eximindo de sua RESPONSABILIDADE e deixando nas mãos da outra pessoa a obrigação de responder pelo êxito ou pelo fracasso da relação. Acreditam e falam mais ou menos assim: “agora esta pessoa vai me fazer feliz!”; “nunca deu certo, mas achei a pessoa certa!”; “com alguém assim, com certeza meu relacionamento será muito bom!”. E quando as coisas não acontecem desta maneira, dizem: “ele é culpado pelo fracasso do nosso relacionamento”.

Na carreira profissional, atribuem o seu sucesso ou o seu fracasso à empresa, ao líder ou a algum colega. Facilmente, se ouve dessas pessoas falas do tipo: “esta empresa não valoriza ninguém!”; “estou aqui há anos e nunca reconheceram meu trabalho”; “sempre fui mal tratada pelo meu chefe”; mas apesar dessas falas, nunca procuraram outro trabalho, ou fizeram por onde para conseguir outro. Não se especializaram, não estudaram, não conheceram outros profissionais. Mas continuam reclamando e murmurando! Continuam transferindo a RESPONSABILIDADE!

Nas suas relações pessoais, culpam as pessoas por suas próprias emoções e afirmam com ênfase e intensidade: “fulano me deixou com raiva!”, “estou assim tão triste por causa de uma amiga que me traiu”, “esta pessoa só me faz raiva”. É como se a RESPONSABILIDADE pelas emoções desta pessoa, fosse das outras pessoas. E tudo o que as outras pessoas fazem, pode afetá-la emocionalmente. Ela não assume sua responsabilidade! 

Qual a sua RESPONSABILIDADE, naquilo que você reclama?

Seu trabalho não está bom, seu relacionamento amoroso está muito ruim, suas amizades sempre pisam na bola, qual a sua RESPONSABILIDADE em tudo isso?

Abrir mão de uma RESPONSABILIDADE que é nossa, nos impede o crescimento e desenvolvimento pessoal e nos aprisiona em uma condição de murmuração, passividade e de coadjuvantes na história de nossa própria vida!

Pessoas que não assumem sua RESPONSABILIDADE, com frequência são:

  • Mais murmuradoras
  • Reclamam de tudo e todos
  • São pessimistas
  • Tem baixa autoestima
  • Focam sempre no problema
  • Não são gratas
  • Parece que nada está bom
  • São inseguras
  • Baixa tolerância à frustração

É um caso sério! Precisamos pensar nisso…

A AUTORRESPONSABILIDADE é a capacidade de assumir a RESPONSABILIDADE pelas coisas que acontecem em sua vida, sejam elas boas ou ruins! Seja no sucesso ou no fracasso, nos acertos ou nos erros.

Pode parecer um desafio difícil, pois existem variáveis na vida que não estão no nosso controle, mas mesmo em situações que não estão sob nosso controle, temos RESPONSABILIDADE por fazer escolhas e dar significado ao que nos está acontecendo.

Desenvolver a AUTORRESPONSABILIDADE te proporcionará benefícios como:

  • Focar mais na solução e menos no problema
  • Ser otimista e menos pessimista
  • Ser mais grato e não murmurador
  • Investir em autoconhecimento e aprimoramento pessoal e profissional
  • Aumento da inteligência emocional
  • Relacionamentos mais saudáveis
  • Aprender com seus erros
  • Maior segurança e confiança em suas decisões

A AUTORRESPONSABILIDADE tem um grande poder em seu desenvolvimento pessoal! Deixe de procurar culpados! Pare de atribuir responsabilidade por aquilo que não deu certo, a outras pessoas ou às circunstâncias. Você deve assumir a RESPONSABILIDADE e escrever a história de sua vida!

Vou compartilhar com você 6 dicas que vão te auxiliar a ter AUTORRESPONSABILIDADE:

1ª PERCEBA-SE

Olhe para você! Observe sua maneira de se relacionar com as outras pessoas, sua maneira de falar, de escutar, de estar. Todos querem ser ouvidos, ter atenção, ser amados e tratados com gentileza, mas perceba se você faz isso nas suas relações. Todas as pessoas são ruins, ou é você que está contribuindo para que elas te tratem mal? PERCEBA-SE! 

2ª APRENDA COM SEUS ERROS

Antes de culpar algo ou alguém, analise seus comportamentos e tire algum aprendizado de seus erros e falhas. Como todas as pessoas, você comete erros e não há nenhum problema nisso, mas aprenda com eles. Nas próximas oportunidades, se você aprendeu algo, terá chances menores de errar novamente.

3ª PERDÃO

As pessoas se dão o direito de ficar ofendidas pelo o que as pessoas fazem, e isso não ajuda em nada muitas vezes. Entenda que cada pessoa tem sua história, suas dores, suas feridas emocionais e seus comportamentos expressam necessidades. Muitas vezes, não havia intenção em te machucar e mesmo que houvesse, abra mão do direito de se sentir ofendido e siga sua vida. Perdoe! E perdoe a si mesma também! Você cometeu, comete e cometerá erros! Entenda que somos humanos e erramos. Deixe de se culpar e exigir muito de você, PERDOE!

4ª NÃO SEJA VÍTIMA

Você não é uma vítima frágil, indefesa e vulnerável! Muito do que acontece com você, de alguma forma passou por suas escolhas e decisões. Mesmo nas situações e variáveis que aconteceram por razões inexplicáveis, tem muito o que você pode fazer. Ficar na posição de vítima, não vai te ajudar em nada.

5ª PARE DE CRITICAR

Viver criticando as pessoas, as situações ou os lugares não te agrega valor nenhum, muito pelo contrário, somente faz você apresentar um “cartão de visitas” de alguém murmurador. Ao invés de criticar, busque soluções, apresente propostas, dialogue, esteja aberto ao aprendizado e preparado para as adversidades.

6ª SEJA GRATO

Ao invés de ficar olhando, avaliando e reclamando pelo o que não deu certo, ou pelo o que não tem, aprecie o que deu certo e o que você tem! Agradeça o que tem. Valorize o que a vida te entregou!

Espero muito que você possa refletir sobre nossa conversa, assumir sua RESPONSABILIDADE e usufruir dos benefícios e do poder da AUTORRESPONSABILIDADE.

Um forte abraço

 

Ansiedade: Você controla ela ou ela controla você?

Ansiedade: Você controla ela ou ela controla você?

Como gerenciar a ANSIEDADE?

A ANSIEDADE pode ser saudável? 

A Ansiedade assim como todas as demais emoções, possui uma finalidade saudável, mas algumas pessoas têm sofrido muito e estão aprisionadas aos Transtornos da Ansiedade.

 Quero compartilhar com você, estratégias de psicoeducação sobre a ansiedade que vão te auxiliar em seu controle e gestão. Não dispense o suporte profissional se encontrar muita dificuldade, combinado?!

Todos nós podemos ficar ansiosos dependendo da situação que vamos passar: ao falar em público, ao expor um trabalho na faculdade ou no trabalho, diante de uma prova ou em uma entrevista. Alguns sinais psicológicos e físicos são muito claros e quase nos paralisam: a respiração torna-se ofegante, o suor aumenta, o medo paralisa, o corpo não consegue ficar parado.

A simples expectativa causada por uma espera, para muitos pode tratar-se de momentos insuportáveis e de angústia. O coração acelera, a respiração torna-se mais rápida e superficial, braços e pernas não conseguem ficar parados, as unhas são roídas, a pressão arterial pode subir e o sentimento é de quase um sufocamento. Para outras pessoas, essas sensações podem ocorrer sem nenhum motivo aparente ou todos os dias. Pode causar paralisação e fazer com que a pessoa evite hábitos simples, como ficar em uma fila no mercado ou aguardar uma senha no banco.

Taquicardia, sudorese, tremores, tensão muscular, cefaleia, insônia… 

Angústia e sufocamento diário!

É comum as pessoas começarem seu dia, com pressa para que ele acabe; iniciam a semana, na segunda feira, ansiosos pela sexta feira; o ano começa e os planos são estabelecidos; começam um curso hoje, já contando os dias para a formatura; vivem apressadas, angustiadas, sufocadas pela correria de suas vidas, por uma infinidade de compromissos e prazos a cumprir. Quando vão se alimentar, comem sem pensar no sabor dos alimentos e sim no que tem para fazer depois. Não prestamos atenção sequer em nossa respiração, que se torna tão superficial que quando respiramos um pouquinho mais fundo, causa até tontura. É como se vivêssemos com o piloto automático ligado a 120 km/h para chegar a algum lugar que não sabemos.

Brincar com os filhos?! Falta tempo que não consegue! Olhar para nossos familiares e enxergá-los de verdade, leva muito tempo. Olhamos sem ver e ouvimos sem escutar. Tudo tem que ser para ontem! Não podemos esperar um dia, uma semana, um mês…

Até na hora de dormir, os pensamentos acelerados sobre o que fiz e o que vou fazer roubam meu sono. E a leitura? Três, quatro linhas e os olhos já correm pelo texto até seu final. Leitura dinâmica, para uma vida atarefada, angustiada, sufocada e ansiosa.

Observe como tem vivido. Algo que está marcado para acontecer no mês que vem, te atormenta a ponto de perder o sono; um convite, faz você quase entrar em pânico; uma situação pode fazer você comer em excesso ou ficar horas sem se alimentar; Preocupação excessiva, medos irracionais, problemas com o sono, dificuldades com a alimentação, tensão muscular, evitação de lugares ou situações, perfeccionismo ou lembranças que te aterrorizam… Podem ser sinais indicativos de um transtorno de ansiedade. Cuide de sua saúde mental! Seja uma crise ou um ataque de ansiedade, é aconselhável que você procure ajuda profissional a partir do momento em que o transtorno de ansiedade produza algum tipo de sofrimento ou incômodo, prejuízos na vida social ou incapacitações

A ansiedade pode ser controlada e gerenciada dentro de um patamar saudável. Requer treino, mas é possível! Não fique ansioso, por começar, vamos com calma, combinado?!

1ª ESTRATÉGIA: NÃO LUTE

Não tente se livrar da ansiedade. Tentar fazer isso, pode te deixar mais ansioso. Lide com ela de forma calma, é possível!

2ª ESTRATÉGIA: RESPIRAÇÃO

Respire com calma, profunda e compassadamente. Isso vai te ajudar a controlar sua emoção. A respiração além de oferecer todos os benefícios biológicos, tem o poder de proporcionar tempo para a calma e identificação de pensamentos disfuncionais.

3ª ESTRATÉGIA: EXERCÍCIOS MUSCULARES

De forma gradual e devagar, faça um exercício muscular de contração e relaxamento de grupos musculares. Contraia os músculos das pernas e solte devagar, dos braços, das mãos, da face.

4ª ESTRATÉGIA: CONTEMPLAÇÃO

Observe o que está acontecendo ao seu redor! Olhe para as pessoas, ouça os sons, aprecie os sabores. Contemple o que está acontecendo e descreva para você mesmo com calma, atenção e reflexão.

5ª ESTRATÉGIA: VERIFIQUE SEUS PENSAMENTOS

Identifique quais são os pensamentos nos momentos de ansiedade. Pode ser que estes pensamentos não sejam verdadeiros, ou seja, estejam distorcendo a realidade e estejam aumentando sua ansiedade. Tipos de pensamentos que podem fazer isso: “não vai dar certo!”; “tenho certeza de que alguma coisa vai acontecer de errado!”; “preciso que isso aconteça rápido!”; “não vou aguentar esperar!”. Perceba como estes pensamentos causam mais ansiedade, mas não são verdadeiros!

6ª ESTRATÉGIA: ACEITE O FUTURO

Espere o futuro com aceitação e tranquilidade!

Seu momento mais importante é o PRESENTE!

Colocando em prática estas estratégias você vai conseguir gerenciar a ansiedade de mais adequada, porém, se sentir maiores dificuldades, aconselho que procure um profissional psicólogo ou psiquiatra que te ajudará, combinado?!

Espero que tenha gostado deste conteúdo e que ele possa te auxiliar na gestão da ansiedade. Ah… e se fizer sentido para você, compartilhe com uma amiga ou amigo que sofre com a ansiedade.

Um forte abraço!

SEU MAIOR INIMIGO pode ser seus PRÓPRIOS PENSAMENTOS!

SEU MAIOR INIMIGO pode ser seus PRÓPRIOS PENSAMENTOS!

Seu maior inimigo pode ser seus próprios pensamentos!

O pensamento é um processo psicológico inerente ao ser humano. Nós pensamos sobre tudo e em todos os momentos. Fazemos avaliações e julgamentos sobre tudo o que acontece à nossa volta. Mas sim, nossos pensamentos podem ser nossos maiores inimigos!

Na maior parte do tempo no dia-a-dia, muitas pessoas não se dão conta de muitos de seus pensamentos. Tomam decisões importantes, fazem escolhas, se relacionam e tudo o mais, com base em seus pensamentos, mas não os percebem. Em alguma situação específica, até racionalizam demais, pensam e repensam sobre o que fazer. Mas, mesmo neste momento, o poder de seus pensamentos está presente e até sua racionalização é comprometida ou influenciada. A percepção que você tem do ambiente à sua volta, das pessoas e de você mesmo, pode estar distorcida e suscitar emoções negativas, comprometendo seus comportamentos.

Algumas pessoas vivem a correria do dia-a-dia e quando deitam em suas camas e colocam a cabeça no travesseiro… Lá vem eles! Perdem o sono e rolam de um lado para o outro na cama. Pensamentos e mais pensamentos! Sobre tudo o que passou, tudo o que aconteceu, sobre o que ainda vai acontecer, e sobre o que nunca aconteceu e nem vai acontecer! Pensamentos acelerados. Uma infinidade deles. Alguns, que você não contaria nem para seu melhor amigo! “Nossa… como posso pensar num negócio desse?” Em meio a esse turbilhão de pensamentos, existem pensamentos que são disfuncionais, ou seja, que distorcem a realidade, são emocionalmente angustiantes e vão influenciar negativamente seus comportamentos.

Vem a ansiedade, o medo, o desespero, a raiva, a angústia, a mágoa e como consequência, os conflitos, as desistências, as paralisias, o insucesso e as agressões. E essas emoções dominando, reforçarão os pensamentos que as originaram, estes mais fortes, produzirão mais emoções e como em um “beco sem saída”, você estará escravizado pelo poder de seus pensamentos! Sem se dar conta, seus pensamentos muitas vezes, determinam negativamente suas ações e por vezes te paralisa diante de algumas situações.

Talvez você tenha dificuldade em identificar pensamentos. Somos mais hábeis em falar e perceber o que sentimos. Percebemos com mais facilidade a tristeza, a raiva, a alegria, a ansiedade, a frustração, a angústia, enfim, as emoções. Mas e os pensamentos que as antecederam? Não sei se isso já aconteceu com você, mas muitas vezes estamos tristes, sabemos que estamos, mas não sabemos o motivo. Às vezes, diante de algumas situações podemos até mesmo nos perguntar, “nossa, isso não era motivo para eu ficar tão irritado!”, ou “não aconteceu nada de mais, porque fiquei tão incomodado?!”. Uma pessoa no trabalho, na escola, na família te irrita sem motivo nenhum aparente. O poder de seus pensamentos está por trás de tudo isso!

O poder de seus pensamentos pode te escravizar em emoções negativas e comportamentos inadequados, ou te alavancar para o desenvolvimento de toda sua potencialidade, de todas as suas capacidades e habilidades. 

O que você pode fazer então? Vamos lá, pretendo te auxiliar nesta faxina mental, e possibilitar a condição para que você tenha pensamentos saudáveis, adequados e funcionais.

Há pensamentos que chamamos de disfuncionais, pois não possuem evidências de que podem ocorrer, ou de que são verdadeiros. “eu não tenho valor”, “sou um inútil”, “tudo o que faço é ruim”, “ninguém gosta de mim”, “nunca vou conseguir”, são exemplos de pensamentos que na maior parte das vezes a pessoa não tem evidências de que eles são verdadeiros, mas eles estão poluindo a mente e fazendo com que a pessoa se sinta, triste, desanimada, desmotivada, irritada, injustiçada, e assim, essa pessoa desiste ou nem tenta enfrentar uma situação, concluir uma atividade, iniciar um curso, buscar uma oportunidade de emprego ou iniciar um relacionamento amoroso. Há também aquelas pessoas que fazem previsões negativas para o futuro sem nenhuma base concreta para isso, ou enxergam somente a faceta negativa das pessoas ou situações, ou acham que sabe o que os outros pensam, ou o que vai acontecer. Antes mesmo de iniciar uma atividade, já afirmam que algo vai dar errado; diante de uma circunstância, só enxergam o lado ruim; a maneira como uma pessoa a olha, já a faz ter certeza de que sabe o que ela está pensando.

Têm pessoas que catastrofizam todas as situações à sua volta, ou seja, acreditam que um acontecimento ruim está prestes a acontecer a qualquer momento. Alguns personalizam todas os infortúnios: “o sistema caiu porque era minha vez!”, “o carro quebrou porque eu estava aqui.”, “na minha vez, sempre dá alguma coisa errada.”, “sou um azarado, tinha que ser comigo.” Outras pessoas, se lamentam pelo o que poderiam ter feito, mas se esquecem do que podem fazer. Ainda outras, fazem mil e uma conjecturas que as impedem de avançar: “e se algo der errado…”, “e se…” 

Essas distorções cognitivas, são padrões patológicos de processamento de informações, que fazem com que essas pessoas sejam escravizadas pelo poder de seus pensamentos. Estão relacionadas à intensificação negativa das emoções, tristeza, ansiedade, frustrações, raivas, desesperanças, e provocam comportamentos indesejados, desistências, paralisações, além de reações fisiológicas, como choro, alergias, dores de cabeça, nas costas, nas pernas, quedas de cabelo, taquicardia, hipertensão, aumento do colesterol, e outras enfermidades.

Os pensamentos disfuncionais podem ser palavras, imagens ou memórias e por fazerem parte da percepção da pessoa sobre si, o mundo e outras pessoas, não vão lhe parecer distorcidos e serão entendidos como verdadeiros. Todavia, terão um poder negativo sobre suas emoções e comportamentos. Esses pensamentos podem ocorrer antes, durante ou depois de uma situação qualquer em sua vida. Por exemplo:

Antes: “Aquela pessoa não vai gostar de mim.”; durante: “Ele está pensando algo ruim de mim.”; 

depois: “Ele não foi com a minha cara.”

Você não tem evidências de que esses pensamentos são verdadeiros! Ou seja, são pensamentos negativos, disfuncionais e que vão atrapalhar suas emoções e comportamento. 

Comece a treinar a identificação desses pensamentos disfuncionais! Anote-os quando percebê-los. Talvez no início, você tenha alguma dificuldade na identificação desses pensamentos, mas com o passar do tempo, estará hábil nesta tarefa.

O próximo passo que você deve dar é questionar se esses pensamentos são realmente verdadeiros e se possuem evidências de que podem de fato ocorrer, ou estão ocorrendo somente em sua mente.

Analise estes pensamentos e questione sua validade e as evidências de que podem de fato ocorrer. A partir deste momento, comece a desvalidá-los!

]Verá que muitos não tinham validade, mas te incomodavam e traziam emoções negativas diante de várias situações. Não permita que seus pensamentos te dominem e te escravizem. 

Te convido a fazer o que chamo de faxina mental. Tire pensamentos sem validade de sua mente. Use o poder de seus pensamentos em prol do desenvolvimento de todo o seu potencial, de todas as suas capacidades e habilidades.Espero que este conteúdo possa te ser útil. E se fizer sentido para você, compartilhe com outras pessoas