O que você vai ser quando crescer?
Esta pergunta geralmente é muito feita para crianças, com a intenção de descobrir seus desejos com relação normalmente à profissão que querem desempenhar. Interessante é, que grande parte das crianças não titubeiam para responder. Prontamente e de forma taxativa respondem o que querem ser, qual o seu sonho e seus objetivos. Não pensam nos obstáculos ou dificuldades, simplesmente acreditam naquilo que dizem.
“Quero ser médico”, “quero ser bombeiro”, “quero ser policial”, “vou ser professora”, “serei dono de uma fábrica”, “quero ser prefeito”.
De repente, depois que crescem, esquecem ou desistem daqueles sonhos!
O que seria tão facilmente alcançado, agora está longe demais e é visto como algo impossível. O que será que aconteceu? Tornaram-se adultos realistas? Agora com consciência das dificuldades impostas pela vida, sabem que aquele desejo não pode ser realizado?
O que parece é que com o aumento de nossa idade tudo fica mais difícil e vamos nos acomodando e desistindo de nossos objetivos. As justificativas são muitas: “Aquilo não era para mim”; “Sou velho demais para tentar”; “Consegui quase tudo que queria na vida”; “O importante é ter saúde”. A cada ano que passa, sonhos e objetivos vão sendo deixados para trás.
O que você dizia que queria ser quando crescesse?
Onde estão as habilidades daquela criança que acreditava que seria capaz de vencer qualquer obstáculo para alcançar seus desejos? Aquele “médico” que não cursou a faculdade ainda existe. O “advogado” criança, está desempenhando outra função, mas ele ainda deseja lutar por justiça. A “enfermeira” tornou-se uma dona de casa, mas ainda há tempo para mudar e cuidar de outras pessoas. “Professoras” estão por aí, trabalhando em outro emprego.
Acredite, é possível desenvolver capacidades que estão em você. Suas habilidades e potencialidades não se perderam com o tempo. Não envelheceram! Não importa o qual longe ou difícil possa parecer, você é capaz!
Sei que no decorrer de sua vida, você já deve ter ouvido de muitas pessoas que não tinha valor, que não poderia, que é um zero à esquerda, mas tudo o que você ouviu não diminuiu seu potencial, não tirou o seu valor!
As perdas, derrotas, decepções ou mesmo frustrações fazem parte da vida. Mas elas não roubaram suas capacidades!
Posso fazer uma comparação simples, mas válida para nossa reflexão:
Pegue uma nota de dinheiro. Quanto ela vale? Agora, dobre ao meio. Dobre mais uma vez. Amasse-a. Pise em cima dela. Jogue-a em um canto da sala.
Finalmente, pegue a nota e comece a desamassá-la. Quando terminar, observe que ela terá muitas marcas. Porém, seu valor continua o mesmo!
Não importa os “amassados” que a vida lhe causou. Ou quantas vezes “pisaram” em cima de você, ou te jogaram “nos cantos”, seu valor continua o mesmo e seu potencial não diminui.
Você ainda pode ser o que aquela criança queria ser se quiser!
Pense nisso…
Um forte abraço e até a próxima!